30 de março de 2004



Não é um pôr-do-sol qualquer... É um da minha terra. Hmm quero dizer, o sol é o mesmo, qual é a minha de dizer que é um pôr-do-sol da "minha terra"? E qual o sentido de "minha terra"? Só porque nasci lá? (Moçambique) Nenhuma terra é minha, sinto que nada me pertence mas tudo me possui. Pertenço sim a vários lugares.... e ainda bem.

28 de março de 2004

Freaky...

O que pensariam se vissem um homem parecido com um ucraniano (como se fossem todos iguais...) numa rua deserta andando em marcha lenta com um carrinho de bébé tapado com um invulcro (é assim que se escreve?) em plástico e numa noite bastante fria (e tipo à meia-noite e meia...)? Spookie....

E neste momento acabei de assistir àquele fantástico anúncio do novo Renault Mègane descapotável, em que um casal discute se há-de passear com aquilo aberto ou com aquilo fechado... Ela já ia a um terapeuta da fala, já... (tanta dificuldade para pronunciar a palavra "with").

Tenho que repor a minha hora roubada que foi substituida pela hora seguinte.

26 de março de 2004

Cultura pah

Hoje ouvi e vi no Sol Music uma música do Sam da Kid (não, não é o mesmo Sam do post anterior) e o refrão, que me ficou na memória, era assim: "Não percebes o hip hop... Não percebes... Não percebes o hip hop... caga nisso [não sei que mais e depois] ... caga na cena".
Então, ou explica o que é o hip hop ou então não precisa de nos atirar à cara que não percebemos peva de hip hop (e por acaso eu até percebo). E o "caga nisso"... é no sentido de desvalorizar a cultura hip hop porque não vale a pena percebê-la ou é no sentido de que somos leigos demais para não a perceber e que não vale a pena o esforço? Fica a questão.

Hoje fui ao Centro de Arte Moderna na Gulbenkian e epah, cresci bué como pessoa. Aqueles quadros impressionistas e istas puseram-me a ponderar sobre a situação.
A próxima ida é ao Museu Nacional de Arte Antiga.
Tenho que voltar a ler livros...

25 de março de 2004

Para o Sam

O Sam é o meu bro mais novo, só tem seis aninhos.
Com 15 anos de diferença, nunca pensei que ele me pudesse ensinar tanto (sempre pensei que fosse ao contrário, e é... epah detesto quando me contradigo...).
Com ele, tenho-me lembrado como é ser criança, como é pensar de certa forma, como é viver sem preocupações; sem saber que o mundo está globalizado, que o pessoal anda a morrer e que o aquecimento global está a estoirar o planeta.
De repente dou por mim a pensar, já não sou criança, já não sou adolescente, sou adulta... A última coisa que eu pensava ser quando era mais jovenzita... Chiça e qualquer dia ando ai de cabelos brancos e com rugas em todo o lado...

Sam, gosto muito de ti. És engraçado, fofinho e fazes-me rir (e vê se deixas de te armar em vegetariano).

Vou dormir.

24 de março de 2004

Este é o MUNDO em que VIVEMOS...

"Segundo o Relatório do Desenvolvimento do Banco Mundial de 1995, o conjunto de países pobres, onde vive 85.2% da população mundial, detém apenas 21.5% do rendimento mundial, enquanto o conjunto dos países ricos, com 14.8% da população mundial, detém 78.5% do rendimento mundial."

"As 200 pessoas mais ricas do mundo aumentaram para mais do dobro a sua riqueza entre 1994 e 1998. A riqueza dos três mais ricos bilionários do mundo excede a soma do produto interno bruto dos 48 países menos desenvolvidos do mundo."

"A nova pobreza globalizada não resulta de falta de recursos humanos ou materiais, mas tão só do desemprego, da destruição das economias de subsistência e da minimização dos custos salariais à escala mundial."

SANTOS, Boaventura de Sousa, Globalização, Fatalidade ou Utopia?, 2001 (e chega de referências bibliográficas, não é isso que está em causa, ok?)
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Isto revolta, mas também o que é que nós, meros cidadãos podemos fazer, se os grandes e ricos e poderosos é que mandam nisto tudo?
Bahh, acho que vou fazer uma sesta, quando acordar há-de estar tudo na mesma.

Hmmm mas também não pode ser assim... Shame on you RiTiTaS. Vou continuar a dedicar-me à reciclagem, tentar comer tudo o que está no prato (para não ir parar ao lixo), poupar água potável, votar e orar.

23 de março de 2004

O Bom Samaritano

Aquela tarde de Verão estava mais quente que o habitual. Abdul caminhava lentamente pelas ruelas estreitas da cidade enquanto observava o chão dançando com as ondas de calor. Ele era um rapaz de 8 anos que apenas queria viver em paz sem ter que viver sob a pressão da morte. Ultimamente, tinha-se tornado impossível andar com segurança, mas nessa tarde o ambiente estava calmo demais.
Enquanto caminhava, sentiu-se observado, sem saber por quem ou pelo quê, mas algo lhe perturbava. À medida que ficava mais desconfiado e a sua insegurança aumentava, começou a andar mais depressa. Num ápice, vê-se rodeado por um bando de matulões, que o enchem de pontapés e murros ao mesmo tempo que lhe chamam de todos os nomes, gritando-lhe que não pertence ali. Quando acabam a sua “tarefa”, Abdul, não tem forças para se levantar e fica assim estendido no chão poeirento... ninguém passa naquela ruela abandonada, ninguém sente nada, ninguém vem ver o que se passou... excepto um jovem de 16 anos, Ismael, que observara tudo atrás de uma oliveira. Quando assistiu aos murros e pontapés no pequeno Abdul, sentiu um aperto no estômago e uma aflição que quase explodiu quando o bando se foi embora. Sentiu uma enorme raiva pelos seus próprios primos... Pensou em como podiam eles ser tão impiedosos e cobardes, a ponto de baterem numa criança indefesa em nome da sua religião e da defesa do seu território, que ao fim ao cabo era tão deles como de Abdul. Seria o mundo assim tão cruel? Seriam aquelas duas diferenças de religião e costumes assim tão grandes ao ponto de desencadearem violência, mortes e ódio? Seriam as crianças culpadas da fúria dos adultos? Todos estes pensamentos cruzavam-se na cabeça de Ismael, até que decidiu deixar de pensar e avançou. Com as pernas trémulas caminhou em direcção a Abdul, que estava envolto em sangue. Ajoelhou-se diante do menino e pegou na sua mão, a mão que nada pôde fazer para se defender. Ismael verificou primeiro a pulsação de Abdul... ainda se podiam sentir batidas muito fracas do seu coração que lutava pela sobrevivência. Abdul, que sentiu que lhe tinham pegado na mão, abriu os olhos inchados e ensanguentados e deparou-se com um rapaz forte de cabelo escuro e uns olhos castanhos claros que choravam. “Porque chora ele?”, pensava Abdul, “Será que também apanhou? Ou será um israelita a chorar de felicidade?”. Embora muito novo, Abdul sempre se apercebeu desse ódio entre os dois povos, era evidente demais para não notar.
Ismael não sabia o que dizer ou que fazer mas num relance murmurou umas palavras que acompanharam as suas lágrimas: ”Meu amigo, não sei porque choro enquanto devia sorrir, e porque estás a sofrer, enquanto devias viver... “ À última palavra proferida, Abdul olha lentamente para Ismael, ergue os olhos para o céu e solta um último suspiro. Nada mais resta naquela ruela poeirenta e deserta, a não ser um jovem segurando a mão de outro já falecido, com a esperança de que algum dia tudo mude, nem que para isso tenha que lutar contra tudo e todos para alcançar a paz... a paz que Abdul já não viverá.

22 de março de 2004

a saudade
doce como mel
que corroi por dentro
até atingir o limite
de nada.

Consegui escrever tal coisa, seguindo as instruções de Alexandre Monteiro publicadas no dia 20 de Março do presente ano. Resulta (mesmo que não gostem, eu gosto. Fui eu que fiz).

encontrem as semelhanças (ou diferenças)...

Pois, agora não vão encontrar nada, porque não consegui fazer o que queria.... Chamem-me burra, o que quizerem... mas não consigo por aqui fotos... buaaaa e depois sempre que vou ao pontinho de interrogação na parte de editar o blog dá erro, ou seja... sei láaaaa como se enfiam fotos aqui (sim sim, eu sei que é preciso que estejam publicadas na net, mas epah....)

Oh... mas agora já não tem piada, queria por uma foto do Saruman e do Yassin... acho que são parecidos. Eram...



Agora já não tem piada mesmo... Oh.. não devia gozar, mas não tou a gozar, não é? Digam-me que não, tirem-me este peso da consciência!!

19 de março de 2004

Dicas de beleza

Não descolorem o vosso cabelo, a menos que vos fique bem. Bom, mas se tiverem uns olhos cor de azeitona e uma pele branca quase suja(esta expressão não tem nada de racismos, ok??), até podem considerar essa acção, mas... não se esqueçam das sombracelhas. Se forem escuras, epah, fica montes de mal. Mas para encobrir isso, sempre podem usar um bom perfume, o que cai sempre bem.

Não substimem estas dicas. Obrigada. Trully Yours. (...)

17 de março de 2004

Rita

É um nome de origem latina e a forma reduzida de “Margarida”, ou seja, “que é preciosa e valiosa como uma pérola”... Tem como principal característica a simplicidade, sendo uma mulher pouco exigente.

Como é que "eles" acertaram??
Hoje fiquei a dormir e não fui às aulas. PORQUÊ????
Queria abrir os olhos mas não conseguia, porque estavam muito inchados (sim, ando a passar muito tempo à frente do monitor). Ainda agora sinto os olhos assim (se calhar porque passaste o dia todo no computador... tipo...). Mas isso agora não interessa nada.

Ainda que fora do prazo, vou falar sobre "A Paixão de Cristo" do realizador Mel Gibson:
Ou se acredita ou não se acredita que: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele". Para quem viu o filme deve-se recordar de que foi com esta frase que se encontra na Bíblia, que o filme começou. Para quem não viu, fica a saber (just in case...).
Ou se acredita ou não se acredita... eu acredito.

Vou voltar aos estudos sobre globalização (quando é que vais sair da minha vida?) (e ela responde: vais ter que levar comigo até que outro sistema mundial económico me derrube). Ui... Então temos muito que esperar... ou nem sequer esperamos... epah, eu não sei! (frase típica do marado Luís Militão, lembram-se?)

15 de março de 2004

Nova Semana

Sim, eu sei, tenho que começar a mudar estes títulos, ou então nem sequer pô-los... é sempre alusivo ao calendário né? Ok, eu depois mudo um dia desses.
O meu weekend foi um como há muito não tinha. Não, não vou fazer copy paste do post anterior, vou só complementar com um batido de baunilha ao sol que quase sucumbe atrás dos prédios; com uma barra enérgética de chocolate e banana do Lidl (que durou até hoje às 10 da manhã), com muitos risos numa pista de gelo (sim sim, aquela tenda branca na 24 de Julho que parece um stand de automóveis); crepes de frutos silveltres, chocolate e caramelo servidos pelo Dimitri e por fim, boa conversa com boa companhia. Duas pessoas queridas que eu gosto muito: Dread e Sonca.

Quem me lê pensa que eu vivo dentro do armário, que sou esgadelhada, não tomo banho e que faço uma festa cada vez que saio de casa... Não, não sou assim (embora a parte da esgadelhada...).
Eu só não gosto de deixar cair em seco todos os bons momentos que passo.
Ahh sim, hoje é segunda e tal, fui pa ESE, ouvi os passarinhos a cantar e sai da aula da tarde mais cedo. Prefiro conversar do que aprender sobre... estudos europeus.

A globalização cada vez me surpreende mais. É giro e engraçado (tou no gozo).

13 de março de 2004

Sábado à noite

Sim, estou em casa este sábado à noite e enfim... BOM, já que não tenho nada pra fazer, vou falar sobre o que gosto mais de ver na TV (tipo diz-me o que vês, e eu dir-te-ei quem és):
Mad TV (Sic Radical) - yap farto-me de rir (não me venham é dizer que aquilo é "Malucos do Riso" em versão americana, porque não tem nada a ver);
New Wave (Sic normal) - yap, vejo aquilo já à tanto tempo que agora não consigo parar;
Srubs (ou em PT Médicos sem Fronteiras na Sic Radical) - têm de ver;
Gato Fedorento (Sic Radical) - cena nacional e com bom humor;
Family Guy (Fox) - cartoons bem cómicos
Malcom in the Middle (ou em Pt A Vida é Injusta na Sic Radical) - epah demais: são três irmãos que só fazem porcaria;
Ok, não me lembro de mais nada (digo isto só porque não me apetece escrever mais)

E agora, séries ou programas que não posso ver nem pintados de ouro: Malucos do Riso, MacGyver (já lá vão os tempos em que era fanática), Telenovelas da TVI, Telejornal da TVI e de momento não me ocorre assim mais nada... (simmm, não me apetece escrever mais).

12 de março de 2004

Ontem não postei nada, porque sinceramente não sabia o que escrever (não, não me esqueci de como se escreve). É estranho... acontecem catástrofes (tipo ontem) e ficamos sentidos, revoltados, tristes, solidários,... enfim, com um monte de sentimentos humanos à mistura. Mas depois lembramo-nos que nós ainda temos vida, ainda temos os nossos problemas e as nossas alegrias e continuamos a viver.

Epah, sei lá. Fiquei triste e pronto.

10 de março de 2004

o que é para ti a internet?

Foi esta a pergunta que coloquei ao Sam (6 anos) e cuja resposta passo a citar:
"É um sítio pa ver coisas, ler notícias, buscar músicas e jogar."

Ora ai está, para todos os estudiosos e investigadores das novas tecnologias, tipo Adriano Duarte Rodrigues, Marcel Castells, Joaquim Paulo Serra, Susana Nascimento, Piérre Lèvi, Marta Alves, Margarida Miranda, entre tantos outros cujos nomes não me recordo... Qual é a dificuldade hein??? Aqui está a resposta que tanto procuraram em estudos e investigações. Aqui está a essência da sociedade em rede, da galáxia internet, da globalização e do mundo virtual.

Agora não me chateiem mais com trabalhos e frequências e propostas de discussão para analisar nas aulas, porque... i don't care!!
Tou a brincar, não me levem a mal, está bem?
Alguém me explica para que serve o "trackback" ao lado dos comments?
Não me gozem, vai na volta também não sabem... ehehehe (mas ehehe o quê... o meu riso nem é assim).

9 de março de 2004

yeeeaaah yeeaaah yeaah ... ...

Parece que às vezes existem dias (tipo hoje) que passam despercebidos por nós e nós passamos despercebidos por eles. Parece que andaste a falar com buéda gente e que fizeste buéda cenas mas se fores a ver... falaste com os personagens das telenovelas e das séries que viste na TV e andaste a falar com o monitor do teu pc e andaste a comer e a comer só para fugir às tuas obrigações académicas e escolares e andaste a olhar para a janela e ver que o céu hoje até não estava assim tão mau e o sol até brilhava... não só para os outros mas também para ti.
HmmMmmm e de que é a culpa? É só minha. Se parasse de ser preguiçosa e fizesse com que os dias deixassem de passar despercebidos, até podia ter escrito outro post mais alegre que este.

(e o título de hoje é só um complemento daquela música do Lenny que até nem curto muito: "i want to get away... i wanna fly awaaaay... " Epah que parvoíce, voar pra onde? hmm esta pergunta remete-me para outra música, desta vez da Sara: "Se eu voar, sem saber onde vou..." Mas porque é que esta gente insiste em voar quando tem pernas, tem voz, tem braços, tem sentimentos, tem cérebro, tem capacidade de criar, de viver? É isso!! EU TAMBÉM TENHO!!
Obrigada Lenny e Sara, por me terem ajudado nestas analogias).

8 de março de 2004

feliz dia, mulher

É incrível como as pessoas estão preparadas para julgar os outros sem conhecimento de causa!! Hoje quando ia a subir as escadas para o bar (da ESCE) deparo-me com uma moçoila com um canito nas mãos que se vomitou "todo" logo na entrada do bar. A moçoila alegou que o canito estava nervoso e que o ia meter lá fora. Tinha por volta de 50 cm de comprimento (nem tanto) e prai 30 de altura. Eu fiquei deveras enjoada devido ao estado em que me encontrava (cólicas beras, blablabla). Quando fui escolher a mesa, deparei-me com outro bocadão de vomitado (até dava para ver o que andaram a dar ao cão). Quando estava na fila para comprar o almoço, vi o cão a mijar-se ao pé da minha mesa. Ou seja, dali a pouco quem se gregoriava era eu. Estava eu muito bem a acabar a fatia de pizza e já esquecida do pequeno incidente, quando o dito cujo empoleira-se justamente na minha cadeira. Eu não faço mais nada, dou um salto (primeiro porque me assusto, e depois porque me passa em flash as imagens do cão no seu melhor) e digo delicamente para ele se ir embora. Não houve cá nada de festinhas nem bocadinhos de pizza.
Isto tudo pra dizer que o pessoal depois olhou pra mim como se eu fosse assassina dos animais indefesos. Alguns ainda lhe deram de comer e fizeram-lhe festas. Big Mistake... Mal sabiam eles... Bom, mas esta conversa veio ao de cima porque hoje estava mais sensivel (por tar menstruada ehehe e por ser Dia da Mulher --- recebi uma flor que depois dei à minha mãe).
E pronto, a seguir fui para a aula de Estudos Europeus falar sobre o Império Carolíngio e de como este se desintegrou devido aos 3 filhos de Luis, o Piedoso que se lixaram po império e fundaram a Germânia, a Itália e mais algo que não me lembro.. ahh a França.

Feliz Dia da Mulher (se fores uma). Mas epah... faz de todos os dias o teu dia ( com flores ou sem flores).

7 de março de 2004

WeekEnd...

Com cólicas beras e gases sucumbidos ao descuido da sensibilidade corporal que se apodera do corpo feminino (do meu).
Com o olho direito inchado e carregado de artérias vermelhas e mucosas que saiam desenfreadamente do olho. Aparentemente sem razão alguma.
Com espasmos segregados pela garganta e fossa nasal que impelem para fora do meu organismo pequenos micróbios e bactérias. Aparentemente sem razão alguma (devem ser as mudanças de temperatura...).

Chega de parvoíces, vou seguir um conselho e telefonar na realidade pa Dread.

6 de março de 2004

Já quando escrevia nos meus diários, evitava sempre escrever sobre coisas más ou deprimentes, porque assim quando fosse a ler mais tarde, não me recordaria desses maus momentos e leria só coisas boas.
Se calhar também estou a aplicar essa filosofia aqui no virtual... Já sabem, se passar muito tempo sem fazer um post, é porque estou a passar um momento daqueles.

2 de março de 2004

Nostalgias

Uma fogueira que nos aquece no meio de conversas sem nexo, mas no entanto incrivelmente agradáveis. Ao longe ouvimos a mistura de sons e ritmos diferentes, olhamos o céu estrelado e sentimo-nos bem.
A Sirigoza é dançada com entusiasmo à medida que o pó é levantado do chão. Encontrões e saltos e risos nunca foram tão engraçados.
À medida que nadamos, apanhamos banhos de sol e tiramos fotografias como se fossemos os modelos mais profissionais do mundo (porque estamos felizes; porque estamos com os amigos; porque gostamos de nós próprios), olhamos o céu azul sem nenhuma réstea de nuvem e sentimo-nos bem. A serra e o verde que compõe a paisagem é linda.
Dançámos tudo, ficámos empoeirados, dormimos e acordámos todos numa madrugada chuvosa com medo que a tenda escorregasse por ali abaixo.
Almoçámos e rimo-nos; jantámos e rimo-nos; andámos em sítios desconhecidos e a fazer figuras de quem está de férias e despreocupados com o que os outros iam pensar.
A praia nakela noite estava fria e sonolenta, mas foi a despedida. Adormecer enrolada no saco de cama ao ouvir o som de duas vozes que tentavam construir uma música que ilustrasse as suas férias... E depois retornámos a casa.

Momentos banais e insignificantes que constituem novamente o meu saquinho de pedras preciosas.

Finais de Agosto de 2003
Andanças

1 de março de 2004

Lord of the Rings

A Irmandade do Anél

Encontrar a Lord e destruir o Anel era a nossa principal missão. Andávamos carregadas de esperança e muita emoção em tentar de alguma forma iniciar a jornada que nos levaria ao berço original do Anel e tentar ajudar Frodo a livrar-se dela ( da Lord e do Ring). Depois o seu destino (o de Frodo...) seria deixado ao vento (à espera que alguém o agarrasse; convinha que Frodo tivesse um irmão que fosse designer de comunicação e alto).
A Irmandade era composta por gente indispensável à missão, mas... a irmandade quebrou-se e...

Duas Torres

Iniciou-se um confronto entre duas torres, mas ao contrário do que se espera, elas não se vão unir. A jornada inicial em resgatar Frodo e destruir o anel é esquecida, visto que a irmandade perdeu o rasto de Frodo. Não sabemos se ainda detém o anel, se ainda se caga enquanto fala, se ainda não sei o quê (esta parte do cagar enquanto fala, pode parecer nojento mas não é exactamente para levar à letra e tem um sentido de ser; não pensem que eu invento as coisas para parecer que tem piada, ok???).
Das duas torres, ganha uma (e diga-se de passagem que irá sempre ganhar).

O Regresso da Rainha

Ainda não vi, mas com certeza é benéfica para a Irmandade que agora se despedaçou (se calhar foi melhor assim... mas é benéfica para pelo menos duas pessoas) e para Frodo... who cares??
Do anel já ninguém se interessa.

E pronto, foi o meu tributo personalizado ao filme, visto que ganhou tantos óscares (não tão importantes como o meu.. ehehe).