Maputo | Nova Rota

Começam hoje os voos regulares operacionados pela Air Luxor rumo a Moçambique [my homeland!]

Como é o voo inaugural, vão uma data de celebridades e uma comitiva e bla bla bla...

Gostava de um dia pisar terras africanas de novo... essa esperança ainda não morreu! (ou pelo menos ainda não entrou em coma).

"PJ não sabe de quem é o sangue na arca frigorífica"
in Revista Sábado, n.º 47, 24 a 31 de março 2005

Ainda o caso da "pequena Joana". A PJ continua com problemas em sustentar uma acusação de homicídio qualificado. No entanto, foi encontrado sangue "numa gaveta da arca frigorífica" e após as análises em laboratório, concluiu-se que era sangue humano, "só não se sabe de quem". Leonor Cipriano [a mãe da Joana; com um apelido destes explica-se muita coisa...] diz que o sangue encontrado seria o de uma galinha.

Foi ainda encontrado um fragmento de osso numa pocilga, mas novamente não se sabe de quem ou de quê...

Eu tenho uma sugestão... :: CSI :: É preciso dizer mais alguma coisa?

week_end

de luto ["um dia estaremos todos juntos"]
de barriga cheia
com as calças cheias de arroto recheado de bébé
com a cara molhada por causa da chuva [i want to fell the wind in my face... i want to run until i see the trees of punjabi!! run daddy! run with me!]
ovos da páscoa...

tenho medo de te perder. por favor não corras para a estrada...

Dois espectadores. Eu através do vidro da janela do 2º andar e um velho sentado nas escadas.
O miúdo agarrava a bola de futebol com uma mão e a coleira do Nico com a outra.
O Nico estava inquieto. Não queria descer a escadaria.
O miúdo teimava em arrastar o Nico à força, mas em vão... Com uma destreza confiante, o Nico consegue soltar-se da coleira e afasta-se rapidamente do miúdo a meio metro fintando-o com um olhar desafiador.
O miúdo tenta não fazer movimentos bruscos (pois sabe que o Nico fugiria mais rápido) e chama por ele calmamente. Mas quando se tenta aproximar, o Nico consegue sempre desviar-se enquanto solta ladrares [ladrares é bonito...] e mostra os dentes.
O miúdo começa a ficar nervoso e larga a bola. A bola rola um metro e ali fica. O miúdo começa a ter medo porque a estrada é já ali.
O Nico começa a entusiasmar-se com aquela estranha liberdade. O miúdo começa a gritar pelo Nico e por pouco já lhe saiam lágrimas de desespero.
Passa um homem. O Nico vai ter com ele (sempre a correr e a saltar). O miúdo pede ajuda ao homem. A coleira está no chão e o homem vai buscá-la. O miúdo consegue agarrar o Nico. O homem tenta por a coleira no Nico [imaginar a luta] e consegue.
O Nico aprendeu o truque da primeira vez, e consegue libertar-se da coleira de novo.
O miúdo está desesperado. O homem fala qualquer coisa.
O miúdo pega então no Nico ao colo - enquanto este se vai debatendo - e na sua bola. O homem coloca a coleira do Nico no pescoço do miúdo, pois este não tinha as mãos livres.
O velho sorri e continua a olhar para a rua. Desaparecendo do alcance do meu olhar, continuei a focar o vazio no meio da estrada, dos prédios e das árvores secas.
Há que comprar outra coleira para o Nico.

m o m e n t o s

Gostaria de gritar e rir alto quando bem me apetecesse.

Gostaria de andar de ténis e calças l a r g a s e com o meu gorro cor-de-laranja sem que me olhassem de lado.

Gostaria de ter a liberdade para chegar ao pé de alguém e abraçá-la carinhosamente, para depois lhe puxar os cabelos e tentar espetar-lhe os dedos no nariz.

Gostaria de gozar com "os adultos mestres e sábios" e atirar piadas para o ar para que todos se rissem.

Gostaria de sair de um ambiente de stress e barulho quando bem me apetecesse para me encontrar com sobreiros e pequenos "grandes" lençois verdes que balançam com o vento suave.

Gostaria que...

[não adianta dizer algo que é já impossível]

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

[será que 2070 será assim?]
"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira.
Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saia de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a agua se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA AGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a agua jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozono que os filtrava na atmosfera.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A industria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar agua, o oxigénio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da indústria contaminante do século XX.
Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a agua que quisesse, o saudável que era a gente.
Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a agua?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.
Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"

Documento extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos" de Abril de 2002

Tomar consciência de que água é vida... é preciosa...

Antes que seja tarde demais.

AO VIVO E A CORES

Dois concertos num só fim-de-semana. Da Weasel e Djavan.
Era suposto fazer posts diferentes e com impressões diferentes, mas o tempo não deixou.

Da Weasel ... apesar dos inconvenientes [bêbados, putos e pitas que só sabiam as letras dos 2 hits mais recentes] foi um bom concerto. As doninhas continuam em forma [com os habituais "saltos mortais" e remix's bem encaixados] e soube bem "voltar" a 1997 e apreciar um pedaço de arte...

Djavan... a minha estreia [em vê-lo ao vivo]. O que eu não daria para estar na primeira fila e cantar com o microfone dele!! [como alguns conseguiram... se calhar pagaram para isso não é??]

Foi um bom momento... soube a pouco mas "o importante é a emoção que vivi".

Para quando os próximos concertos??

Air Luxor Tours boa tarde, fala a Rita..
Se tudo correr conforme o planeado, irei dizer esta frase várias vezes ao dia a partir de Maio até Setembro... (não como estagiária, mas como trabalhadora temporária).
O estágio... tem corrido naturalmente bem, já estou a começar a ficar mais à vontade e já há quem diga "esta estagiária quando quer é engraçada!". Isto porque nos primeiros dias, eu era uma "madalena" timída que não falava quase com ninguém... só sondava. Agora... até vão implorar para me calar [o costume].
Ai hoje esteve um calor.. fez-me lembrar o Verão e mais... fez-me lembrar que a última vez que senti calor foi em novembro em Porto Seguro... É inevitável não pensar nisso, pois ando a levar com destinos turísticos e promoções todos os dias...
Que saudades dos coqueiros, da lady butterfly, do alex, do puto das pulseiras, dos espelhos, do "corau", do forró, da água morna, da tribo junta....
[vou dormir]

Uma coisa gira

Um quiz feito por mim sobre mim para quem queira responder... Aviso desde já que é bastante divertido e dá para passar o tempo. Bahh.......
Tenho sono, como se pode averiguar pelo meu estado de escrita. Nesta parte, os engraçadinhos diriam "então deves estar sempre com sono! ahahah"... ao que eu respondo... "é provável".
Ah sim, o link para o Quiz da RiTiTaS.

week_end

:: Dei uma queda em camera lenta. Literalmente.
:: Para além de estar apaixonada pela minha própria voz (se não gostar de mim, quem gostará??) "apaixonei-me" por uma soul voice masculina. Ainda fiz um pequeno dueto com ele e... aquela voz vai longe.
:: Por que raio haveria de ir ao teatro num domingo à noite? Porque não iria querer dispensar uns 70 minutos para dar umas boas gargalhadas e relembrar privates durante a própria peça.
:: Consta-me que eu e o elevador da Air Luxor ainda iremos partilhar muitas histórias juntos, e quem sabe dar origem a uma grande amizade.

by the WAY...

Zombies no metro e comboio, dizia eu.

Acho que me tornei numa também.

Os pés arrastam-se na corrente humana. O barulho dos saltos altos relembra a minha condição.

O aviso da chegada do comboio suburbano com destino a Roma-Areeiro que vai passar na linha número 1, obrigada pela vossa atenção, assinala mais uma viagem, mais volta.

Air Luxor. O que mais gosto é de passar com o cartão para as portas se abrirem. É giro. Faz-me sentir importante. E nem no local de estágio me safo... já me tratam por Ritinha... o que me faz sentir igualmente importante. Continuo a ser a Ritinha, a miúda que gosta de rir e que é tagarela.

Aliás, hoje senti-me como outra, quando levei com a porta do elevador na tromba. Sabem aqueles desenhos nas portas dos metropolitanos de uma pessoa entalada no meio das portas? Era eu. Levei com portas de aço automáticas. E ainda tive a audácia de dizer: "Eu estou bem! Até foi bom para acordar!!" É por estas e por outras que... continuo a ser a Ritinha.

brevesAbreviadas

:: fim de semana: a jogar CSI (o meu novo vício... já não bastava a série na TV, agora também me "persegue" no PC); a dormir e a chorar violentamente por tudo e por nada [síndrome pré-menstrual "quase" de certeza] e enfim... mais nada a acrescentar.

:: apesar desta nova vida de pseudo-trabalhadora que tem encontros imediatos com zombies no comboio e no metro (não queria tornar-me numa também) continuo a beber café, chá ou laranjada e quero continuar, pois não consigo sobreviver muito tempo sem aquele chá (ou chocolate quente).

:: ando a ver tantas praias paradisíacas e paisagens exuberantes que qualquer dia entro num avião qualquer da Air Luxor e ali vou eu [keep dreaming girlie..]

ossos do ofício... ou não...

Ontem e hoje não se tem falado noutra coisa aqui na Air Luxor senão nos tugas assaltados no nordeste brasileiro. Reti uma declaração de uma das funcionárias (não vou evidenciar nomes nem departamentos) que disse que não se importava nada de estar nessa excursão, só para sentir a adrenalina e a emoção, desde que (diz ela) tivesse a certeza de que nada de mal lhe iria acontecer.

Está-se mesmo a ver que esta senhora nunca experienciou um assalto ou um ataque... Por mais insignificante que seja, uma pessoa pensa em tudo e mais alguma coisa. Não é algo que as pessoas desejam... Mas neste caso concreto parece que sim.

Quer emoção e adrelina? Vá para o Bairro da Bela Vista em Setúbal, vá para a Quinta da Princesa entregar pizzas, vá para o Bairro da Jamaica fazer promoções de pacotes turísticos para São Tomé ou para Cabo Verde.

Emoção e adrenalina não irão faltar.

UPDATE: e porque é que insiste em falar com "sotáqui brasileiro" com outros brasileiros?? Se é portuguesa... bahhh isto já sou eu a implicar... lol

E AINDA OUTRO UPDATE: loool agora vai enviar para todos os seus contactos electrónicos pelo mundo inteiro o power point sobre o assassinato de focas bébés como desporto, porque "gosta muito de animais". ...

i'm a dj

Como podem ler na legenda, a ideia foi da rititas (moi). Confesso que é o mais engraçado e bonito e criativo (tou a brincar) e foi um dos contributos para o All Day Party no Webcedário.

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Uma pequena parcela do tempo da minha vida neste momento gira em torno de fertagus e metro apinhado de gente... mas também aguenta-se, visto que o estágio tem corrido bem (desde ontem) mas ainda tenho 3 meses pela frente.

Hoje na loja de vendas da Air Luxor Tours apareceu um cliente que pagou 800 euros em cash e depois não queria pagar os 20 centimos que faltavam... (foi giro de se ver) e ainda outro que lá apareceu com o boarding pass agrafado a um bilhete de avião a dizer que queria o reembolso do mesmo, ao que o Ruben (funcionário) diz: "Desculpe, este bilhete já foi utilizado à muito tempo...". Pelo que dizem, este tipo de situações acontece frequentemente, mas também só estive lá este dia, porque o "meu" departamento é o de planning e marketing.

Bom, agora se me dão licença vou-me estender no sofá...