Gratidão.
Às vezes penso que tal como as estrelas me enviam luz de há milhares de anos atrás, assim também eu escrevo este post que hoje estou a publicar de novo.
31 de dezembro de 2013
26 de dezembro de 2013
balanço da época natalícia de 2013
Não retiro nenhuma palavra escrita no post anterior.
Mas gostaria de acrescentar algumas.
Este natal foi exatamente aquilo que deveria ter sido, não deixando de lado os meus desejos intangíveis de que o meu pai e o meu bebé com crânio cá estivessem.
Mas utopias à parte, neste natal redefini o meu conceito de família.
E as conclusões são tristes, trazem desilusão e irritam-me:
Desde os favoritismos psicóticos (que sempre existiram mas que agora se estendem a novos membros), até à ignorância da minha pessoa.
É triste e não vou dar importância.
Só escrevi porque sim, mas não volto a falar nem pensar nisto.
Ever again.
(excepto quando por acaso voltar a ler este post no futuro)
Mas gostaria de acrescentar algumas.
Este natal foi exatamente aquilo que deveria ter sido, não deixando de lado os meus desejos intangíveis de que o meu pai e o meu bebé com crânio cá estivessem.
Mas utopias à parte, neste natal redefini o meu conceito de família.
E as conclusões são tristes, trazem desilusão e irritam-me:
Desde os favoritismos psicóticos (que sempre existiram mas que agora se estendem a novos membros), até à ignorância da minha pessoa.
É triste e não vou dar importância.
Só escrevi porque sim, mas não volto a falar nem pensar nisto.
Ever again.
(excepto quando por acaso voltar a ler este post no futuro)
22 de dezembro de 2013
época natalícia
O natal tem o seu quê de deprimente.
Jesus não nasceu a 25 de Dezembro. Antes era comemorado o nascimento do deus sol nessa mesma data e eram feitas as comemorações da chegada do solstício de inverno. Mas os romanos quiseram misturar tudo.
Se isto estiver mal escrito ou mal explicado, peço um mar de perdão.
Avante, é deprimente.
É deprimente como nos dias de hoje se mesclam costumes, crenças, paganismos e consumismos.
Mas o mais deprimente é desejar todos os anos que o natal fosse diferente.
É desejar que as pessoas (ou mesmo os projetos de) que se foram para sempre, estivessem cá, presentes.
É todo um conjunto de ambientes e de sentimentos que me fazem ficar deprimida.
No entanto, para não cair no profundo abismo da inimiga, há que ter gratidão.
Gratidão pelas coisas boas da vida,
Pelas que estão presentes, vivas,
Que nos fazem respirar e sorrir.
Tal como em tudo na vida, tudo passa e tudo muda.
Agora é o natal e depois o ano novo.
E depois logo se vê.
Feliz "natal" a todos.
16 de dezembro de 2013
8 de dezembro de 2013
#comentários cobardolas
[para ler com voz de imitação]
"pior é não comer sushi" e "a toxoplasmose vem dos ratos"
PIOR é terem que interromper uma gravidez.
Deixem-se de merdas e de dramas irritantes que podem ser facilmente superados.
2 de dezembro de 2013
#comentários cobardolas
COMENTÁRIO COBARDOLAS:
Pagava para ver essa mudança para Cabo Verde.
Mas não é pelo teu marido ser um racista assumido.
Nada disso.
Perdoem-me mas vai começar a PERSEGUIÇÃO
É hoje.
Vai começar a rubrica tão esperada por mim no Trullyours.
Os comentários que eu desejava fazer mas que vou fazer anonimamente porque sou cobardolas e não quero ferir susceptibilidades.
Let the games begin.
COMENTÁRIO COBARDOLAS:
A sério que todos nós - para além do teu noivo - tivemos que ler isto?
(comentário digno de mean girl dos filmes americanos, mas do lado dos mean nerds... mas é só porque este é o primeiro. o próximo sai melhor.)
28 de novembro de 2013
há dias assim...
não, não vou começar a cantar aquela música cuja letra nem me lembro, cantada por aquela menina e que concorreu naquele pseudo-festival europeu que cheira a mofo.
há dias sim, em que tudo é horrível, feio, cheira mal, chateia e faz chorar.
mas também há dias em que há esperança.
há feridas ainda por sarar, mas há sempre esperança.
e essa é (neste momento em que vivo) literalmente a última a morrer.
anyways...
tive uma ideia genial para reacender a chama do trullyours, já que o modo trullydepressed está on.
vou fazer uma festa de gala na comemoração do decénio da existência deste blog em fevereiro de 2014 com nomeações e entrega de prémios.
e é isto.
há dias sim, em que tudo é horrível, feio, cheira mal, chateia e faz chorar.
mas também há dias em que há esperança.
há feridas ainda por sarar, mas há sempre esperança.
e essa é (neste momento em que vivo) literalmente a última a morrer.
anyways...
tive uma ideia genial para reacender a chama do trullyours, já que o modo trullydepressed está on.
vou fazer uma festa de gala na comemoração do decénio da existência deste blog em fevereiro de 2014 com nomeações e entrega de prémios.
e é isto.
26 de novembro de 2013
as verdadeiras dores de "parto"
hoje faz uma semana em que tive que tomar uma decisão fria.
hoje sorrio para mostrar aos outros que está tudo bem, mas por dentro estou mais que azeda.
hoje só me apetece chorar porque não sou feita de ferro, nem de ácido fólico, nem de vitaminas importantes.
hoje já não é a terça que passou.
hoje é simplesmente hoje.
mais um dia no calendário que me lembra que todos os dias são oportunidades.
hoje queria ter a oportunidade de estar bem.
mas hoje já não vai ser possível.
talvez amanhã.
22 de novembro de 2013
à flor de tudo
180º graus dizia eu.
A minha vida neste momento já vai em 360º, mais 180º graus de mudança.
Eu lutei, não desisti mas a natureza levou a dela avante.
Tive a segunda pior noite da minha vida (com continuação durante o dia), o que também me levou a ver as coisas pelo lado positivo. Vi o nascer do sol no horizonte pela janela de um 5º piso num local bem elevado e deitada.
Notei também que amo demais o meu marido e a minha filha (a que está viva e bem de saúde, inteligente, forte e alegre como só ela sabe ser).
O resto foi paisagem. Nesse resto experimentei ser invisível tal como nos meus sonhos.
Não há que possa fazer para mudar o passado, mas espero que o futuro seja o que tiver que ser: melhor.
A minha vida neste momento já vai em 360º, mais 180º graus de mudança.
Eu lutei, não desisti mas a natureza levou a dela avante.
Tive a segunda pior noite da minha vida (com continuação durante o dia), o que também me levou a ver as coisas pelo lado positivo. Vi o nascer do sol no horizonte pela janela de um 5º piso num local bem elevado e deitada.
Notei também que amo demais o meu marido e a minha filha (a que está viva e bem de saúde, inteligente, forte e alegre como só ela sabe ser).
Não há que possa fazer para mudar o passado, mas espero que o futuro seja o que tiver que ser: melhor.
17 de setembro de 2013
à flor da pele
chegas a uma altura da tua vida em que...
te sentes capaz de abalroar seja quem for para proteger os teus filhos,
não tens paciência para certas e determinadas situações que outrora eram comuns,
sentes necessidade de gritar para ser ouvido (ou notado),
começas a pensar no que realmente vale a pena e no que não vale,
sabes que a vida como até agora a conheces vai dar uma volta de 180 graus,
e pensas que podia ser melhor,
mas também podia ser pior,
apercebes-te que não há volta a dar e que tens que continuar,
ou talvez superar tudo aquilo o que já viveste até hoje,
para que um dia os teus filhos te digam:
'Obrigado por teres lutado'.
De nada.
Por tudo.
16 de setembro de 2013
três palavrinhas só
bru - t - al
Sim, é isso mesmo, três palavras para descrever a sensação de leitura de anos anteriores deste blog.
O que me está a acontecer neste exato momento (à 01h49 da manhã) é uma síndrome que temia que fosse acontecer e que é ter a sensação (wow já estou a repetir a mesma palavra no texto) de que não consigo escrever como antes... Já não consigo ter ideias malucas, mirabolantes que...
Agora não consigo terminar frases sem pensar que serão demasiado labregas ou estúpidas para escrever.
Mas se calhar é esse o meu problema.
OVER THINKING. (não sei se é assim que se escreve nem quero saber)
Não vou prometer posts nem tentar ressuscitar o blog, mas é essa a minha vontade.
Mas de promessas falsas já o mundo está cheio, por isso acho que o melhor é mesmo não pensar e apenas postar... Sem pensar que é "lame" ou primitivo.
Tinha tanta coisa para escrever, para contar... E o fato de já ninguém ler isto ajuda bastante. Por um lado. Por outro, sinto falta de dois olhos que leram este blog até 2010 e depois nunca mais.
Mas avante camarada.
Estou feliz comigo própria por estar a escrever neste momento (como se isto fosse uma coisa impensável e só para pessoas com um QI superior) e acho que me sentirei novamente realizada literalmente (a sério, literalmente a nível de literatura) se fizer um esforço e deitar para fora o que guardo aqui dentro. Mesmo que seja estúpido.
Talvez eu seja mesmo estúpida.
Mas wow este blog é meu e para o ano vai fazer 10 anos de existência.
Para finalizar só faltava aqui uma frase inspiradora com uma paisagem de background - igual a tantas outras que são vomitadas diariamente no famoso FACEBOOK.
Ah... tantas pérolazinhas que leio no FB... Tanto material que poderia (e ainda posso) descortinar aqui sem ser levada a peito (porque ninguém saberia, certo?)
Hm e é isto.
NOTA da AUTORA: Nenhuma das frases acima sofreu alterações ou edição posterior.
(Que vontade de apagar esta parte... Mas assim deixaria de ser verdade o que escrevi. Mas também ninguém iria saber porque ninguém iria ler)
Sim, é isso mesmo, três palavras para descrever a sensação de leitura de anos anteriores deste blog.
O que me está a acontecer neste exato momento (à 01h49 da manhã) é uma síndrome que temia que fosse acontecer e que é ter a sensação (wow já estou a repetir a mesma palavra no texto) de que não consigo escrever como antes... Já não consigo ter ideias malucas, mirabolantes que...
Agora não consigo terminar frases sem pensar que serão demasiado labregas ou estúpidas para escrever.
Mas se calhar é esse o meu problema.
OVER THINKING. (não sei se é assim que se escreve nem quero saber)
Não vou prometer posts nem tentar ressuscitar o blog, mas é essa a minha vontade.
Mas de promessas falsas já o mundo está cheio, por isso acho que o melhor é mesmo não pensar e apenas postar... Sem pensar que é "lame" ou primitivo.
Tinha tanta coisa para escrever, para contar... E o fato de já ninguém ler isto ajuda bastante. Por um lado. Por outro, sinto falta de dois olhos que leram este blog até 2010 e depois nunca mais.
Mas avante camarada.
Estou feliz comigo própria por estar a escrever neste momento (como se isto fosse uma coisa impensável e só para pessoas com um QI superior) e acho que me sentirei novamente realizada literalmente (a sério, literalmente a nível de literatura) se fizer um esforço e deitar para fora o que guardo aqui dentro. Mesmo que seja estúpido.
Talvez eu seja mesmo estúpida.
Mas wow este blog é meu e para o ano vai fazer 10 anos de existência.
Para finalizar só faltava aqui uma frase inspiradora com uma paisagem de background - igual a tantas outras que são vomitadas diariamente no famoso FACEBOOK.
Ah... tantas pérolazinhas que leio no FB... Tanto material que poderia (e ainda posso) descortinar aqui sem ser levada a peito (porque ninguém saberia, certo?)
Hm e é isto.
NOTA da AUTORA: Nenhuma das frases acima sofreu alterações ou edição posterior.
(Que vontade de apagar esta parte... Mas assim deixaria de ser verdade o que escrevi. Mas também ninguém iria saber porque ninguém iria ler)
13 de agosto de 2013
Publicidade
"Tem saudades da comida da sua avó?"
Tenho.
Mas duvido que restaurante algum consiga fazer doce de grão com uma massa tão consistente quanto ela fazia e com aquele cheiro a doce, caramelizado, gentilmente decorado com amendoas laminadas ou simplesmente prensado com uns riscos de garfo.
Duvido que alguém consiga fazer bebinka com camadas sedosas, não queimadas nas cozinhadas no ponto e com um sabor divinal.
Tenho.
Mas duvido que restaurante algum consiga fazer doce de grão com uma massa tão consistente quanto ela fazia e com aquele cheiro a doce, caramelizado, gentilmente decorado com amendoas laminadas ou simplesmente prensado com uns riscos de garfo.
Duvido que alguém consiga fazer bebinka com camadas sedosas, não queimadas nas cozinhadas no ponto e com um sabor divinal.
E que dizer do sarapatel picante mas com um molho rico em especiarias e sem sabor a sangue? Um sarapatel que mesmo congelado sabia bem dali a 5 dias, 10 dias.
"Alé-Balés" era simplesmente a melhor sobremesa de sempre. Crepes feitos "à mão", leves e perfeitos, com o recheio dourado de côco caaramelizado, sumarento e crocante.
Sim, tenho saudades da comida da minha avó.
Tenho saudades da minha avó e arrependo-me de não ter passado mais tempo com ela.
Sei que nem que tentasse, jamais iria conseguir cozinhar como ela.
Por isso todas estas "comidas" apenas estão guardadas aqui dentro.
Fecho os olhos e consigo sentir o cheiro, o sabor.
Não é real mas contento-me com isso.
27 de maio de 2013
Pegando o touro pelos cornos
Sou preguiçosa.
Gostava de entrar no caminho que custa mais mas dou por mim a arrastar-me no caminho fácil que não leva a lado nenhum.
Gostava de voltar a escrever e de fazer exercício que de facto comecei.
Mas arranjo sempre uma desculpa...
"Eu sou o problema.
Mas também sou a solução."
E assim me despeço por mais uma noite.
Gostava de entrar no caminho que custa mais mas dou por mim a arrastar-me no caminho fácil que não leva a lado nenhum.
Gostava de voltar a escrever e de fazer exercício que de facto comecei.
Mas arranjo sempre uma desculpa...
"Eu sou o problema.
Mas também sou a solução."
E assim me despeço por mais uma noite.
23 de maio de 2013
2013
wow.
2013.
Já quase a metade.
9 anos de blog.
Seria crime deixar isto morrer (para sempre).
Mas vou fazer um esforço e ressuscitá-lo.
Begin CPR.
2013.
Já quase a metade.
9 anos de blog.
Seria crime deixar isto morrer (para sempre).
Mas vou fazer um esforço e ressuscitá-lo.
Begin CPR.
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