No comboio a senhora do cachecol branco e óculos de sol levantou-se. Um lenço de tecido (da ranhoca) cai no chão. A passageira ao lado tenta então fazer o seu acto de caridade do dia e tenta chamar a do cachecol branco e óculos de sol.
"Minha Senhora...
Minha Senhora...
MINHA SENHORA!"
A minha senhora não olha. O lenço não era dela, era da que estava sentada ao lado dela antes de esta se levantar.
Só escrevi isto porque achei graça ouvir a outra a chamar "minha senhora".
Só mostra que não perdemos a poesia na Fertagus.
Ou whatever.
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