30 de julho de 2007

este post na realidade não existe

Não existe porque eu só queria dizer que vou para o Brasil [ em trabalho ] quando tivesse a certeza... Mas tenho que ir de certeza, portanto o post na realidade existe, mas não no verdadeiro conceito da palavra, porque para todos os efeitos, ainda não tenho a viagem confirmada.
Por isso mesmo, aqui deixo este post que na realidade não existe.

26 de julho de 2007

"EPAH EU N-Ã-O SEI!!"

Quem não se lembra do Luis Miguel Militão que assassinou brutalmente 6 portugueses "amigos" em Fortaleza, com a ajuda do Jurandi e de outro brutamontes qualquer?

Sim, esse homem é um demente mental, que foi gozado à força toda por mim e pelo meu grupo restrito de amigos. Ainda hoje me lembro das frases "Eu disse - mãe, eu não sou culpado, mas sou" ou então "eu disse ao jurandi para despachar aquilo porque ele disse-me que aquilo estava num banho de sangue" ou melhor ainda "epah, eu não sei!"

Isto tem que ser dito da maneira que ele dizia - com aquela voz de cana rachada a imitar um cachorro abandonado.

Lembrei-me dele de repente porque há pouco tempo ele estava a pensar em raptar um candidato político e pedir um resgate de um milhão de reais... e tudo isto dentro da prisão!

Ainda ninguém se deu ao trabalho de acabar com ele?...

Nunca antes visto

Acabei duas garrafas de xarope para a tosse [ bisolvon e fluimucil ] sozinha em duas semanas!
Agora estou a virar-me para as gemadas.

[ mas não se preocupem que estou bem melhor / já consigo falar mais de um minuto sem ter que vos tossir repentinamente para a cara e sem disfarçadamente depositar a expectoração num lenço de papel puxado disfarçadamente ]

25 de julho de 2007

Irrisório

"Olhá lá, por acaso foste cagar e fumar na casa de banho?"
"Sim, porquê?"
"É que já me vieram dizer... É que não se pode!"
"Ah não sabia... Mas como é que descobriram?"

[eu e os meus pensamentos]
"pelo cheiro..."

[ele para mim ]

que nojo...
não te fartas de meter nojo aos gordos?

24 de julho de 2007

razão 1 pela qual adoro os argumentos do "Malcolm in the Middle"

[ Luigi's Pizza era o restaurante preferido da família até os pais descobrirem que pagavam 15% da conta aos empregados como "gorjeta forçada". Os putos é que sofrem ]

Dewey - I'm starting to forget what Luigi's pizzas even tasted like...
Reese - I told you not to brush your teeth...

A despedida das "férias"

Quais férias?

Esta noite estou a ter uma overdose de "Malcolm in the Middle", porque sim.
Amanhã retomo o horário habitual de trabalho, mas não era isso que eu queria dizer.
Não era nada...

19 de julho de 2007

INCOGNITO @ COOL JAZZ FEST

É com grande emoção que acabo de vir do concerto dos Incognito nos Jardins do Casino Estoril e sim, é com esta rapidez e ansiedade benéfica que venho escrever este post para não perder a adrenalina do momento.
Conheci os Incognito por intermédio do dizzy há uns anos atrás (6 anos, para ser mais precisa) e desde então tenho-me deliciado com a música deles e ansiando pelo momento em que os veria ao vivo. Esse dia chegou e foi hoje.
Compreendam. Isto foi mais do que música, foi mais do que improvisos, foi mais do que técnica.
Foi um momento único.
Quase que dáva para conversar com eles de tão perto que eu estava.
[início do concerto]
Maunick - We are so cold!
Rititas (grita) - Don't be!!
Bom, já para não falar da proximidade que tive com o Tony Momrelle. Ponho a mão no fogo se ele não se fartou de sorrir para mim enquanto cantávamos juntos:

"In time, everything changes...
Nothing stays the same....
Goes 4 U, goes 4 me,
goes 4 every 1...
We're like the morning sun!!"
E no final, claramente que aquele aceno foi especialmente para mim... [ suspiros ].
Bom, deixando de ser tótó: foi um concerto como nunca vi. Um dia quando for grande quero tocar e cantar assim.

P.S. Foi especial porque apesar da dread não ter estado comigo, foi graças a ela que vivi este momento. Foi especial também porque assisti ao concerto na companhia do dizzy [ congruências da vida - não o via há 3 anos ]. Por fim, foi especial também porque estava com a minha tosse de 2 semanas e consegui cantar. Estava com brutas caimbras nos pés e consegui dançar.
o bilhete em cima da minha colcha rosa

o fantástico solo do ... something [só sei que é de Scotland ] acompanhado pelo apoio moral do Tony

a despedida [ peço desculpa, mas faltam 2 sopros que não cabiam na foto... ]

Será? (mas será o quê?... não sei, só queria dar um título a este post...)

Alguém me tire daqui!! Para todos os efeitos estou de férias, mas para todos os efeitos também estou a trabalhar. Mas não é sobre isso que quero falar agora.

Estou no meu gabinete com um tantan que me está a mostrar magazines televisivas feitas por ele com um péssimo mau gosto... e agora está-me a falar sobre a "Vingança" que tem dois efeitos não sei do quê e OOOHHHHH! Reparou que me estava a dar uma grande seca (pelas minhas respostas monocórdicas e pela minha cara séria e azeda) e resolveu calar-se!!

Por amor Deus... que mal fiz eu?!
[escrevo isto enquanto assoo o nariz e fungo tristemente ]

18 de julho de 2007

de volta outra vez... [ como criticóide de cinema ]

Isto de ficar muito tempo sem postar teve as suas represálias interiores, por isso vou fazer outra mixórdia: Vou falar nos últimos filmes e livros que li [ in fact, foi só um ]:

Memórias de uma Gueixa
Li o livro. Vi o filme. E preferia ter sido eu a escrever o argumento. Faltaram muitas coisas importantes e as que eram importantes foram "pintadas" com leves traços sem de facto marcar o dramatismo da coisa. Devia ter-me ficado pelo livro.
Babel
Outro filme ao bom estilo das histórias cruzadas que se desenrolam porque alguém deu um peido (sem querer) (e isto é apenas um exemplo parvo). Porque um deu um peido sem querer, outra pessoa desiquilibrou-se com o cheiro, o que veio interferir na queda de uma jovem que provocou uma tristeza familiar, que por sua vez interferiu nos negócios do pai, cujo sócio se ia preparar para dar um desfalque na empresa mas pensa duas vezes e acaba por se suicidar, and so on... até que chegamos à pessoa que deu o peido sem querer. Ela não queria, mas aconteceu.
[ não vou dizer que gostei, mas já vi melhores dentro do género, como o "Amor Cão" ou "Crash" ] [ ou então sou eu que só estou a embirrar e o filme é mesmo bom ].
Shrek The Third
Nada a declarar. Foi engraçado mas nada por aí além.
Mais um pouco e começam a fazer séries televisivas.
Mississipi em Chamas
Ora aqui está um daqueles filmes que aborda o racismo na América. Eu só tinha visto 3 minutos do filme no 1º ano do curso na cadeira de... Sociologia? Wha'ever. Passados 6 anos, vejo o filme completo. A minha parte preferida é quando membros do KKK e os niggas andam à porrada e os niggas tiram-lhe os capuchos para ao menos verem a quem é que estão a bater [ isto em fracção de segundos, porque o ambiente é de tensão e adrenalina ].
Mas de um modo geral é comovente. [ tu és nigga, nigga? ]
O Último Rei da Escócia
Arrepiei-me. Senti a tensão até ao final da história.
Fez-me lembrar alguns pesadelos que tinha quando parecia que estava presa num sítio e não tinha como escapar ao sistema porque sabia que eventually eu iria morrer se não conseguisse fugir. Partilhei das dores do doutor escocês e da Dana Scully as well.
Acho que já chega porque duvido que alguém tenha lido isto até ao final.

de volta [ desde a terça passada ]

Com uma tosse descomunal mas bronzeada q.b.
As mini-férias consumaram-se em Alcoutim [ terra da melhor praia fluvial do país, mas só até conhecer as próximas ], Ayamonte e Huelva [ ou Huelve? Não me lembro... Só sei que aquilo parece uma terriola sem planeamento urbanístico; pareciam os desenhos de cidades que eu fazia quando era pequena ], Portimão [ costa da caparica do sul que apenas tem mais estrangeiros e prédios maiores ] e Lagos [ bonita praia sim senhora dona ana! ].
Quando puder, cá ficam as belas das fotos.

Entretanto, fui comer ao Valentino e brindar todos os empregados e clientes com a minha tosse estimativa e ficar a olhar para todos a comerem gelados gigantes. Mas pela dread eu faço qualquer coisa.

E no último entretanto, no meio de trabalho, ainda consigo esboçar umas risadas, porque nem tudo é fadídico e nem tudo são espinhos. [ gostava de viver sempre assim ]

amanhã um novo dia seráaaaa!!!

7 de julho de 2007

férias?

Eis que chega a data marcada para os 11 dias de "férias"!
Depois conto aqui o quanto me diverti, o quanto descansei e o quanto fiquei bronzeada [ mais do que já sou ].
Até daqui a umas horas!
[ agora a sério, até terça ]

ps. é mesmo caso para dizer que amanhã um novo dia será.

6 de julho de 2007

Ahhhh! A música persegue-me!

Tive esta surpresa logo de manhã ao abrir o meu portátil.
[mais uma vez, marisa e bruno em acção]

5 de julho de 2007

INÉDITO

Nunca antes visto na vida de Rititas, nem nos tempos remotos da faculdade:
Ela adormeceu às 3h da manhã completamente queimada a acabar um trabalho para o curso (que não acabou de facto) e acordou de manhãnzinha com a roupa de rua do dia de ontem, sem se ter lembrado que afinal nem tinha posto o pijama.

[ e para rematar este belíssimo post, a música sensação do momento:
bruno e marisa, esta é para vocês: "amanhãaaaa um novo dia seráaaaa... mas o teu amor por mim, nunca acabaráaaaaaa ]

4 de julho de 2007

quando a música fala mais alto

I can kill the spider above my bed
although is hard because i'm scared
[ jill scott ]

i'm sorry while you were busy loving me,
I was busy too
[jill scott ]

I've been looking for love
in all the wrong faces
[ erikah badu ]

Sometimes I shave my legs,
sometimes i don't
[ india arie ]

If you have a nightmare,
do you stop dreaming?
[ jill scott ]

[ ando a ouvir demasiada música durante o dia, mas de outra forma, não me conseguiria concentrar no meu trabalho ]

2 de julho de 2007

quando o travão de mão não funciona

De manhã saí para ir à Conservatória tratar de coisas de adultos e claro está, levei o carro do meu pai (não tem direcção assistida e tem muitos truques - mas não é por ai - até gosto de conduzir o fiesta).
Acontece que quando quis destravar o carro, não consegui. "É só preciso um pouco mais de força...". Bom, não interessa. Fiquei ali uns 20 minutos a tentar puxar o travão de mão para baixo até ficar com feridas na mão. Liguei ao meu pai, chamei a minha mãe e pensei em pedir aos vizinhos. A minha mãe desistiu logo e disse para esquecer o travão e ir de autocarro.
Eu não desisti. Disse para mim própria que não iria sair dali sem conseguir meter aquilo para baixo. Mais minutos se passaram.
No meio do suor intenso e da mão calejada, eis que vejo passar o Stôr Nabiça, esse grande homem da História do meu 10º ano.
"Olha... aquele é o stôr nabiça? será?... tá com o cabelo tão branco... com mais rugas... não sei se é ele... mas também as pessoas envelhecem não é rita? já se passaram 10 anos. hmm é ele é, a maneira como leva o cigarro à boca e anda com a outra mão no bolso... É ele, definitivamente".
No meio destes pensamentos, eis que o travão de mão reage.
Afinal não era preciso força.
Obrigada stôr nabiça.

[ engraçado como continuo a chamar "stôr" ou "stôra" aos professores do secundário...]