Passei pelo átrio da minha antiga escola secundária onde tudo me parecia minúsculo: as árvores, os bancos, os pavilhões, as janelas, os postes, os corredores, os muros [and so on] ...
Entrei no refeitório e exclamei "Boa Tarde" para as paredes. Recebi o boletim de votações, fui para a cabine de voto, peguei na caneta BIC atrelada a um fio de cordão castanho gasto e apoiei os cotovelos no suporte [ não encontrei outra palavra ].
Nomes e caras de velhos. Quadrados. Em quem é que voto? No quê? Porquê? Voto em ser feliz? Em ser racional? Em ser emotiva? Em ser magra até desaparecer? Em fazer escolhas a curto-prazo?
I choose... the red pill. Or the blue pill? Wha'ever.
Dobrei o papel e enfiei-o na urna.
À saída tive que esperar uns momentos por causa do congestionamento na fila para as farturas oleosas e churros com recheio de ovos mesmo à entrada da escola.
Vim para casa e dormi o resto da tarde.
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