Era uma vez uma menina que havia habituado os seus pés com solas rasas, bainhas mal feitas e um estilo de andar descontraído e leve [mas não à xungoso, não confundam].
Um dia, por força e exigência do destino, resolveu comprar umas botas de salto de agulha muito elegantes e bonitas. Nunca as usou em público até ao presente dia em que os leitores deste conto estão a presenciar. Saiu de casa meio insegura mas lá conseguiu fazer o seu caminho rumo à estação e ao seu local de trabalho.
À parte do aparente êxito que teve com as botas de salto de agulha, neste momento os rins da menina estão a doer-lhe. A menina vencera os saltos de agulha, mas não as incensantes bainhas mal feitas das suas calças. Talvez num próximo capítulo...
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