30 de agosto de 2004

Fim de Agosto... Doce Agosto

Acabou Agosto.
Passou depressa não foi? Passou a correr e nem me deixou falar com ele. Agosto é um Ele. O Agosto. O mês em que eu nasci. O mês em que supostamente todos vão de férias. Nem interessa se é no fim-de-semana em que faço anos.
No meu aniversário tenho sempre algum cantor que me vem visitar. Este ano foi o David Fonseca. Mas eu não o fui saudar. Houve um ano em que vieram os Da Weasel. Eles é que me saudaram, até me dedicaram uma música "Esta é pa Rititas!" (a pedido da dread). E então assim foi.
Enquanto pensava no que ia escrever neste parágrafo, pus-me a olhar fixamente para o teclado, e reparei que no seu interior encontra-se uma camada composta de detritos de comida, poeira, e sabe-se lá mais o quê.
Acabou Agosto.
Neste texto está completamente ausente toda a minha coerência cerebral para ordenar ideias e sentimentos. Porque é que o Michael Jackson quis ser branco e parecer o Eduardo Mãos de Tesoura? Eu voltei à minha cor de pele de Inverno.
As férias estão a acabar. Mas acabou Agosto.

29 de agosto de 2004

22 primaveras

Parabéns para mim, parabéns para mim , parabéns para miiiimm
Parabéns para mim!

24 de agosto de 2004

despedida improvisada

Tudo começou à 4 anos. O que nos uniu foi a música. Não sei o que nos unirá mais. Tenho pena de não me ter despedido de ti; tenho pena de não ter dado um abraço ao teu poderoso diafragma (os meus braços nem chegam a dar a volta, lembras-te?); tenho pena de não te ter dito pessoalmente que vais conseguir, que tens um talento incrível e que ainda que seja insignificante, eu estou aqui a torcer por ti.
Apenas quero dizer que nestes 4 anos foste importante: nas horas de almoço, na noite mais fria do ano, nos concertos, nos intervalos, na sala de drama, nos duetos com o piano e o saxofone (ou clarinete), nos karaokes (a nossa estreia com "Garota de Ipanema"), nas conversas sobre tudo e mais alguma coisa, nos workshops de improvisação de jazz, nas festas de Natal da ESE, nas escadas da ESE, nos audiovisuais da ESE, no bar da ESE, no átrio principal da ESE.
Obrigada por teres sido meu amigo e por me teres ensinado tanta coisa.
Boa sorte em Amesterdão.

It burns masteerrr, it burns! Nooo the master is good!

One photo to rule them all.

22 de agosto de 2004

A vida é cheia de bons, maus, surpreendentes, terríveis, tristes, alegres, simples, complicados, difíceis, agradáveis, chatos, mágicos e únicos momentos.

Não tenho mais pra escrever (pelo menos por hoje)... Vou viver!

12 de agosto de 2004

descobertas | parte I

Estas férias estão a ser boas porque estou a conhecer-me melhor. Tipo... estou a conhecer certas fragilidades que eu possuo: aquelas que as pessoas me têm andando a dizer desde que me conheço como eu.
Vou então enumerar algumas dessas fragilidades:
  • Sou muito naíve (ou naífe? como é que se escreve esta porra?...)
  • Digo sempre a toda a gente (independemente do sítio onde estou ou quem estou) que vou à casa-de-banho fazer xixi ou fazer cócó.
  • Ainda vivo no mundo das calonices estudantis e no mundo do parasitismo financeiro. Sou como uma pequena pérola fechada dentro de uma ostra que ainda não se apercebeu que o mar lá fora é perigoso, porém fascinante.
  • Levo na descontracção o que me dizem e não questiono a malícia que está por detrás das palavras. Pra mim tudo é cor-de-rosa. As pessoas são Ursinhos Carinhosos.
  • Questiono o valor de todo o meu trabalho, que no fundo é a minha inteligência. "Sei fazer um pouco de tudo, mas não sou suficientemente boa em nada" (fui eu que escrevi no 3º post do trullyours!!).
  • Não consigo falar aquilo que penso, quando o deveria fazer (teria evitado muitos contratempos nesta minha vida).

Se alguém já teve estas fragilidades e conseguiu superá-las, por favor queiram compartilhar aqui!


10 de agosto de 2004

peripécias do sam

Hoje ao almoço, estavamos a falar sobre a embalagem de sumo que a minha mãe comprou (se era bom, se não era, etc) então o meu irmão disse "a embalagem é um rectângulo!", ao que eu respondi "não, é um paralelipidedo", ao que ele retorquiu dizendo "és tu oh!"
Entretanto à tarde, o varão da cortina da sala caiu em cima dele, mais propriamente numa ferida que ele já tinha no joelho. Mas acho que não chorou nem foi muito grave (eu não vi). A gente já lhe avisou várias vezes "oh samuel, quando fores à janela para falares com os teus amigos [moramos no rés-do-chão] não afastes a cortina com força". É o Sam e basta.

9 de agosto de 2004

Bons olhos me vejam.
Tenho andado um pouco ocupada. É inacreditável mas é verdade.
Este fim de semana acabei com um sacalhão de gomas (aquelas em forma de tijolo que são ácidas e doces ao mesmo tempo) e agora estou que nem posso (sim, já me evacuei).

E pronto é isso...

(que decadência... o que as férias me fazem)

5 de agosto de 2004

brevidades breves

Depois de algumas desavenças psicológicas entre o eu e o outro eu, cá estou eu impávida e serena dando rumo à minha vida que não pode ir para trás nem para os lados. Tem que ir para a frente... Para além disso, tenho que começar a aprender que nem tudo o que acontece na vida, tem que ser necessariamente por minha culpa.
E pronto, começava para aqui a divagar sem ninguém perceber nada.
Ah, estou quase a fazer anos (29 de Agosto) e resolvi fazer uma lista de convidados para um jantar ou uma coisa assim e reparei que tenho conhecidos a dar co' pau. Ou seja, não faria tanta questão que eles viessem. Imprescíndiveis são apenas 4 ou 5. Bom, vai na volta, serão esses mesmos só, como têm sido os anos anteriores...
E pronto, começava pra'qui a divagar com toda a gente a mandar-me calar.
Mas não me calarei jamais.