Uma fogueira que nos aquece no meio de conversas sem nexo, mas no entanto incrivelmente agradáveis. Ao longe ouvimos a mistura de sons e ritmos diferentes, olhamos o céu estrelado e sentimo-nos bem.
A Sirigoza é dançada com entusiasmo à medida que o pó é levantado do chão. Encontrões e saltos e risos nunca foram tão engraçados.
À medida que nadamos, apanhamos banhos de sol e tiramos fotografias como se fossemos os modelos mais profissionais do mundo (porque estamos felizes; porque estamos com os amigos; porque gostamos de nós próprios), olhamos o céu azul sem nenhuma réstea de nuvem e sentimo-nos bem. A serra e o verde que compõe a paisagem é linda.
Dançámos tudo, ficámos empoeirados, dormimos e acordámos todos numa madrugada chuvosa com medo que a tenda escorregasse por ali abaixo.
Almoçámos e rimo-nos; jantámos e rimo-nos; andámos em sítios desconhecidos e a fazer figuras de quem está de férias e despreocupados com o que os outros iam pensar.
A praia nakela noite estava fria e sonolenta, mas foi a despedida. Adormecer enrolada no saco de cama ao ouvir o som de duas vozes que tentavam construir uma música que ilustrasse as suas férias... E depois retornámos a casa.
Momentos banais e insignificantes que constituem novamente o meu saquinho de pedras preciosas.
Finais de Agosto de 2003
Andanças
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