Às vezes penso que tal como as estrelas me enviam luz de há milhares de anos atrás, assim também eu escrevo este post que hoje estou a publicar de novo.
14 de novembro de 2011
hoje fiz algo estupidamente triste
que foi cheirar o cachecol do meu pai (que continua pendurado no bengaleiro na casa da minha mãe) para ver se ainda conseguia sentir o cheiro dele.
27 de outubro de 2011
12 de outubro de 2011
7 de outubro de 2011
"i told you so"
Chega sempre um momento na vida em que a nossa consciência nos lembra algo que os outros sempre nos lembraram, mas que nós nunca fizemos caso nesse momento da vida em que andámos inertes e a pensar: "que se lixe.. hoje estou amuada".
Hoje a minha consciência falou comigo. Disse "i told you so". Não necessariamente em inglês, mas é só porque fica bem e me faz lembrar uma música de um gajo qualquer que já não me lembro do nome.
Gostava até de escrever algo super introspetivo sobre mim própria, mas não consigo.
Não sei se esta mescla de emoções (ou de parvoíces) tem alguma coisa a ver com a TPM mas que estou estranha, estou. Se for TPM daqui a uma semana passa; se não for, logo se vê.
A única coisa que sei é que a minha consciência não pára de me gritar I TOLD YOU SO, eu bem te avisei, en Ek het jou gewaarsku, edhe unë ju paralajmëroi, auch ich habe dich gewarnt, byen mwen te avèti ou, así te lo advertí, vel ég varaði þig, iyi Seni uyarmıştım, vizuri mimi alionya wewe,eh bien je vous avais prévenu, rabhadh maith liom tú, goed Ik heb je gewaarschuwd,
e por aí fora.
Hoje a minha consciência falou comigo. Disse "i told you so". Não necessariamente em inglês, mas é só porque fica bem e me faz lembrar uma música de um gajo qualquer que já não me lembro do nome.
Gostava até de escrever algo super introspetivo sobre mim própria, mas não consigo.
Não sei se esta mescla de emoções (ou de parvoíces) tem alguma coisa a ver com a TPM mas que estou estranha, estou. Se for TPM daqui a uma semana passa; se não for, logo se vê.
A única coisa que sei é que a minha consciência não pára de me gritar I TOLD YOU SO, eu bem te avisei, en Ek het jou gewaarsku, edhe unë ju paralajmëroi, auch ich habe dich gewarnt, byen mwen te avèti ou, así te lo advertí, vel ég varaði þig, iyi Seni uyarmıştım, vizuri mimi alionya wewe,
e por aí fora.
14 de julho de 2011
não tendo com quem falar... [neste momento ou no noutro]
gostava apenas de dizer que seria bom uma pessoa poder evaporar ou simplesmente desaparecer sem sofrer o karma de isso ser considerado suicídio e de provavelmente ir parar ao inferno.
seria bom mas muito egoísta.
muito hipócrita e muito cobarde.
seria bom mas muito egoísta.
muito hipócrita e muito cobarde.
6 de julho de 2011
ladie's night
hoje o consumo mínimo é fatia de bolo de chocolate com cobertura cremosa feita no microondas e um copinho de leite morno.
bar aberto até conseguir estar acordada.
a pista abriu às 23h30 - hora da minha chegada à festa, claro.
com participação de DJ Mind - toca músicas irritantes que não saem da cabeça e faz mix de memórias parvas que não lembram a ninguém.
a lotação já se encontra esgotada. só cá estou eu para a private party.
[magui na sogra, mimo na tropa e ex-colegas de com soc provavelmente a beber na maria dos copos enquanto se divertem e se lembram dos tempos da faculdade ou contam histórias atuais das suas vidas]
que noite animada.
[temos pena]
bar aberto até conseguir estar acordada.
a pista abriu às 23h30 - hora da minha chegada à festa, claro.
com participação de DJ Mind - toca músicas irritantes que não saem da cabeça e faz mix de memórias parvas que não lembram a ninguém.
a lotação já se encontra esgotada. só cá estou eu para a private party.
[magui na sogra, mimo na tropa e ex-colegas de com soc provavelmente a beber na maria dos copos enquanto se divertem e se lembram dos tempos da faculdade ou contam histórias atuais das suas vidas]
que noite animada.
[temos pena]
30 de junho de 2011
a saudade
A 16 de Dezembro de 2005 escrevia-se assim:
Mas hoje, mais que tudo, há vontade de escrever isto:É deprimente escrever sobre coisas ou pessoas das quais se tem saudades ou se sente falta. Por essa razão, não vou escrever este post
saudade
de ouvir as chaves a entrarem na porta de casa e do assobio a avisar que tinha chegado.
de o ver a ouvir ou ver algum concerto com gosto (e de sempre me dizer "ouve lá esta música!" e eu dizer "opah não quero.. Não gosto!" e ele sempre respondia: "aí que jagunça!! Ouve lá!!").
de comer uma refeição com ele e sermos sempre os últimos a acabar por partilharmos do mesmo "mal" - não conseguir comer e conversar ao mesmo tempo.
de o ouvir cantar a música "clássica" com um bebé ao colo (o meu irmão, as minhas sobrinhas e de certeza que a minha não seria excepção).
de o ver a limpar o aquário de água quente com tanto cuidado.
de o ouvir a cantar as músicas da praxe à guitarra (yesterday, house of the rising sun, you've got a friend, entre outras).
De o ouvir a inventar musicas no meu roland E-32 (oferecido por ele).
de quando planeávamos viajar a Goa.
dos carolos e dos beliscões (hoje entendo que era a sua maneira de mostrar afecto).
de o ver jogar durante largas horas ao pinball fantasies sem perder.
de ir com ele para o trabalho.
de andar com ele de carro e reparar sempre no mesmo tique: puxava a camisa para a frente na parte do ombro num jeito muito seu.
de conversar. Claro, de conversar... dos conselhos, da partilha das histórias da sua vida, dos episódios do dia-a-dia.
De algo tão simples como vermos um filme juntos ou uma série ou qualquer coisa na tv. havia sempre qualquer coisa para gozar (principalmente com os filmes do steven seagal - ainda hoje quando o vejo à porrada só me dá vontade de rir).
de o ver a fazer os trabalhos do Samuel com mais interesse que o próprio!
De comer codornizes fritas preparadas por ele.
de o ver a ver um jogo do Benfica e "gritar" golo como só ele conseguia: sussurava um simples "golo!"
De o apanhar por acaso na estação de campolide na hora de regresso a casa.
De o ouvir a cantar em karaokes e de nunca se ajeitar a seguir a letra pelo vídeo.
Simplesmente a saudade.
De olhar para os seus olhos,
retribuir o seu sorriso
e ouvir a sua voz.
27 de junho de 2011
o porquê de certas coisas
Aqui estou, enquanto vejo o baby first com a margarida (que já tem 11 meses, quase 12!... really?). Está a dar o homem dos balões (cuja letra do genérico diz o seguinte: "as mãos fazem magia, basta ele soprar") e eu estou a recuperar de uma diarreia que me fez beber água com farinha de madrugada e a comer arroz deslavado e clara de ovo cozido ao almoço.
E de repente, surgiram questões no ar, as quais já gostaria de ter respondido há muito tempo. Aqui vão elas, em tom de entrevista de uma revista qualquer.
RQ: Porque é que deixaste de escrever no blog?
RK: Bom, acho que essa pergunta é pertinente. Talvez pensei que eu já não servisse para isso de escrever... escrever com piada, ou com profundidade... whatever. Achei que a minha vida estava a tornar-se um pouco monótona e que não valia a pena escrever...
RQ: Mas agora que tiveste uma filha, é uma nova fase na tua vida... Não achas que é uma razão para voltar a escrever?
RK: Talvez seja... E se calhar mais tarde vou-me arrepender por não ter escrito mais sobre a gravidez e sobre a experiência de ter uma bebé... Mas realmente é relativo... Optei por viver mais a vida e não me preocupar em escrever sobre os dias que corriam, como fazia quando era adolescente.
RQ: Esta ideia de fazer as perguntas em tom de entrevista de uma revista qualquer foi um bocado triste não foi?
RK: Sim... foi... (risos) Mas começaste, agora acabas.
RQ: Certo. Não tenho mais perguntas. Talvez seja melhor acabar por aqui.
RK. Hm.
E com isto, repito uma vez mais. Mudei o template do blog (até quando...) e parece que é desta. A sério que quero escrever.
E de repente, surgiram questões no ar, as quais já gostaria de ter respondido há muito tempo. Aqui vão elas, em tom de entrevista de uma revista qualquer.
RQ: Porque é que deixaste de escrever no blog?
RK: Bom, acho que essa pergunta é pertinente. Talvez pensei que eu já não servisse para isso de escrever... escrever com piada, ou com profundidade... whatever. Achei que a minha vida estava a tornar-se um pouco monótona e que não valia a pena escrever...
RQ: Mas agora que tiveste uma filha, é uma nova fase na tua vida... Não achas que é uma razão para voltar a escrever?
RK: Talvez seja... E se calhar mais tarde vou-me arrepender por não ter escrito mais sobre a gravidez e sobre a experiência de ter uma bebé... Mas realmente é relativo... Optei por viver mais a vida e não me preocupar em escrever sobre os dias que corriam, como fazia quando era adolescente.
RQ: Esta ideia de fazer as perguntas em tom de entrevista de uma revista qualquer foi um bocado triste não foi?
RK: Sim... foi... (risos) Mas começaste, agora acabas.
RQ: Certo. Não tenho mais perguntas. Talvez seja melhor acabar por aqui.
RK. Hm.
E com isto, repito uma vez mais. Mudei o template do blog (até quando...) e parece que é desta. A sério que quero escrever.
6 de junho de 2011
ensaio sobre o facebook
(é só mesmo um ensaio, não é nada de especial)
Irrita-me solenemente ler/ver certas coisas no facebook. Neste caso a irritação é um momento solene.
1. Pessoas que nunca ou quase nunca "aparecem no facebook" e que quando aparecem enchem o seu mural (e o meu) com 30 telediscos do youtube das suas músicas favoritas.
2. Pessoas que têm a necessidade de escrever quando é que acordaram, quando é que vão comer, quando é que estão cansadas, quando é que estão de férias, quando tempo falta para irem de férias e quando é que se vão deitar. E ilustram sempre com uma imagem retirada do google.
3. Pessoas que dão os parabéns ou fazem dedicatórias profundas a outras pessoas chegadas que até podem nem ter facebook. Na "vida real" nem sequer um telefonema lhes fizeram (casos verídicos).
4. Pessoas que jogam no facebook não me incomodam, basta eliminar todas as publicações do género.
Sou melhor que os outros? Não.
Sou susceptível de cair no mesmo erro um dia? Sim.
Irrita-me solenemente ler/ver certas coisas no facebook. Neste caso a irritação é um momento solene.
1. Pessoas que nunca ou quase nunca "aparecem no facebook" e que quando aparecem enchem o seu mural (e o meu) com 30 telediscos do youtube das suas músicas favoritas.
2. Pessoas que têm a necessidade de escrever quando é que acordaram, quando é que vão comer, quando é que estão cansadas, quando é que estão de férias, quando tempo falta para irem de férias e quando é que se vão deitar. E ilustram sempre com uma imagem retirada do google.
3. Pessoas que dão os parabéns ou fazem dedicatórias profundas a outras pessoas chegadas que até podem nem ter facebook. Na "vida real" nem sequer um telefonema lhes fizeram (casos verídicos).
4. Pessoas que jogam no facebook não me incomodam, basta eliminar todas as publicações do género.
Sou melhor que os outros? Não.
Sou susceptível de cair no mesmo erro um dia? Sim.
23 de maio de 2011
demasiado ensonada
estive a mudar o template (again) do blog para ver se a vontade de prosseguir com o trulyours (ou "trollyours" como chama a minha irmã) voltava, mas a verdade é que estou com muito sono...
a sério que gostava de despejar o que me vai na alma, mas estou mesmo, mesmo, MESMO com sono.
mas escrever estas coisas insignificantes já foi um fresh start, tal como dizem os americanos para os americanos que estavam atolados em dívidas e que foram insolvidos ou whatever.
com a crise em que anda o meu blog, talvez o privatize.
a sério que gostava de despejar o que me vai na alma, mas estou mesmo, mesmo, MESMO com sono.
mas escrever estas coisas insignificantes já foi um fresh start, tal como dizem os americanos para os americanos que estavam atolados em dívidas e que foram insolvidos ou whatever.
com a crise em que anda o meu blog, talvez o privatize.
19 de março de 2011
o dia do pai
o dia em que falei com o meu pai pela última vez, estando ele lúcido e consciente.
o dia em que lhe disse que o amava e que ele sempre foi e iria continuar a ser o meu modelo, exemplo, role model, o que lhe queiram chamar.
o dia em que o meu pai se chateou comigo porque eu estava grávida e me disse: "o que é que estás aqui a fazer? não devias estar aqui... isto é não é um ambiente saudável para ti...", ao que eu respondi: "não te preocupes que ninguém tossiu para cima de mim!"
o dia em que chorei porque estava confusa e não compreendia porque é que estavam todos a ser pessimistas, quando na realidade eu desconhecia a gravidade da situação.
o dia em que recordo o sorriso dele antes de eu sair do quarto onde ele estava e a abrir o postal que lhe tinha comprado e que tinha escrito no WC do hospital. Ele até antes tinha dito: "não te preocupes, eu depois leio quando voltar para casa".
mas hoje desejo um feliz dia do pai, para quem ainda tem um.
o dia em que lhe disse que o amava e que ele sempre foi e iria continuar a ser o meu modelo, exemplo, role model, o que lhe queiram chamar.
o dia em que o meu pai se chateou comigo porque eu estava grávida e me disse: "o que é que estás aqui a fazer? não devias estar aqui... isto é não é um ambiente saudável para ti...", ao que eu respondi: "não te preocupes que ninguém tossiu para cima de mim!"
o dia em que chorei porque estava confusa e não compreendia porque é que estavam todos a ser pessimistas, quando na realidade eu desconhecia a gravidade da situação.
o dia em que recordo o sorriso dele antes de eu sair do quarto onde ele estava e a abrir o postal que lhe tinha comprado e que tinha escrito no WC do hospital. Ele até antes tinha dito: "não te preocupes, eu depois leio quando voltar para casa".
mas hoje desejo um feliz dia do pai, para quem ainda tem um.
2 de fevereiro de 2011
Desabafo dos grandes
Que vontade louca de atirar "tudo" para o ar.. Sem remorços, sem culpa, sem condenação.
Voltamos à síndrome do "seria tão fixe que isto acontecesse... mas sei que nunca vai acontecer.. Ou vai?.. Será? Quais os riscos? Vou a tempo? Já não vou? Too late? Gone to soon? Mas é mesmo isso que quero? Estarei mesmo disposta a mudar a minha vida a 180 graus?"...
Espero daqui a um ano olhar para este post com um sorriso e pensar que tomei a decisão certa...
A única coisa que sei é que se continuar assim como estou vou começar a roçar a loucura, falando de um modo light.
Voltamos à síndrome do "seria tão fixe que isto acontecesse... mas sei que nunca vai acontecer.. Ou vai?.. Será? Quais os riscos? Vou a tempo? Já não vou? Too late? Gone to soon? Mas é mesmo isso que quero? Estarei mesmo disposta a mudar a minha vida a 180 graus?"...
Espero daqui a um ano olhar para este post com um sorriso e pensar que tomei a decisão certa...
A única coisa que sei é que se continuar assim como estou vou começar a roçar a loucura, falando de um modo light.
1 de fevereiro de 2011
25 de janeiro de 2011
[nunca pensei]
que um gabinete sem janelas ou sem a presença da luz do dia fosse fazer tanta diferença no meu trabalho...
que chegasse a uma altura em que não iria querer lembrar-me em pormenor, ver fotos ou vídeos do meu pai só para não ter que sofrer...
que pudesse suportar determinadas situações e continuar impávida e serena como se nada fosse comigo (e na realidade não é, se for a pensar bem)...
que chegasse a uma altura em que não iria querer lembrar-me em pormenor, ver fotos ou vídeos do meu pai só para não ter que sofrer...
que pudesse suportar determinadas situações e continuar impávida e serena como se nada fosse comigo (e na realidade não é, se for a pensar bem)...
19 de janeiro de 2011
ok.
conhecem aquela sensação do: "seria tão fixe que isto acontecesse.. tenho tudo pronto para isto acontecer... mas nunca vai acontecer..." ?
É nesse "pé" em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que se algo não mudou, foi porque EU assim o decidi (independentemente dos "conselhos", das "coações psicológicas" e das "influências").
ok.
conhecem aquela sensação do: "fiz a minha decisão... mas não era bem isto que eu queria... mas fiz na mesma... or what'ever... merda, o que é que eu faço agora? será que se tivesse ido pelo outro caminho, estava com esta mesma sensação?..."
É nesse pé em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que tomei esta decisão e agora não há nada a fazer.
Mas também sei que se por ventura tiver que ser, será.
Até porque acima de tudo, o meu Patrão tem tudo controlado e não me vai deixar ficar mal.
ok.
conhecem aquela sensação do: "porque carga de água estou a repetir tantas vezes as mesmas frases?... serei algum poeta trovador? merda... cala-te mas é e põe-te a andar."
é nesse pé em que me encontro.
conhecem aquela sensação do: "seria tão fixe que isto acontecesse.. tenho tudo pronto para isto acontecer... mas nunca vai acontecer..." ?
É nesse "pé" em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que se algo não mudou, foi porque EU assim o decidi (independentemente dos "conselhos", das "coações psicológicas" e das "influências").
ok.
conhecem aquela sensação do: "fiz a minha decisão... mas não era bem isto que eu queria... mas fiz na mesma... or what'ever... merda, o que é que eu faço agora? será que se tivesse ido pelo outro caminho, estava com esta mesma sensação?..."
É nesse pé em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que tomei esta decisão e agora não há nada a fazer.
Mas também sei que se por ventura tiver que ser, será.
Até porque acima de tudo, o meu Patrão tem tudo controlado e não me vai deixar ficar mal.
ok.
conhecem aquela sensação do: "porque carga de água estou a repetir tantas vezes as mesmas frases?... serei algum poeta trovador? merda... cala-te mas é e põe-te a andar."
é nesse pé em que me encontro.
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