14 de agosto de 2008

why so serious?

De longe, o melhor joker que já alguma vez vi.
Apesar de ter adormecido numa parte crucial do filme (estava cheia de sono e a fazer um esforço para manter os olhos abertos naquela sala escura) em que diz que o joker fez um monólogo quando estava na sala de interrogações, o filme é qualquer coisa. Tem qualquer coisa. De sádico. De essência de joker. Apesar do Batman ser uma coisa irrisória com asas de morcego, o filme tem muito de humano.
E agora deixo-vos com a minha frase preferida do filme dita pelo joker e escrita a cor-de-rosa, que é algo que tem naturalmente tudo a ver...
"If you're good at something,
never do it for free."
indeed.

13 de agosto de 2008

formigas chinesas

Tenho que expor algo que já tenho andado a pensar há muito tempo.
Li agora esta notícia e não deixo de pensar que os chineses se tratam a eles próprios como as formigas, ou como os seres humanos tratam as formigas, por assim dizer. Mas neste caso, são os chineses como seres humanos que se tratam a eles próprios como formigas.
Como são muitas, não têm valor.
Quando vamos a caminhar no mato (ou pelas pedras da calçada com falhas) e vemos um carreiro de formigas, importamo-nos de passar por cima delas? Ou por outras palavras: importamo-nos de as pisar? Não.
É o que eu acho que os chineses fazem a eles próprios.
E acho isto com pena, porque adorei ver a abertura dos Jogos Olímpicos, embora tenha pensado no duro quotidiano de todos aqueles milhares de jovens que acenavam felizes para o público do estádio depois de estarem enfiados em cubos ou de estarem a carregar um coisa gigante sobre as suas cabeças.
Vistas de longe, pareciam formigas.
Pareciam, mas não são. São seres humanos.

1 de agosto de 2008

despedidas, desabafos e afins

Ontem fez-se uma festa de despedida para uma colega que se despediu.
Teve direito a bolo, a uma tela com mensagens animadoras e a uma salva de palmas enquanto se gritava "feliz despedida!".
O que foi engraçado foi ouvir de diversas bocas o seguinte: quando eu me for embora, quero isto ou quero assado, cozido, não quero festas, quero não sei quê...

Resumindo: a maioria quer ir embora mas não tem coragem (ainda).

29 de julho de 2008

NÃO HAVIA NEXEXIDADE

"eu não percebo esses gajos... tiveram em viagem durante 15 dias e tiveram direito a 2 dias de folga! eu quando ia em viagem, ia trabalhar no dia a seguir! E engraçado, as esposas também ficam com folga! sim senhor!"

qual é a necessidade? expliquem-me! eu nem vou dizer o nome da pessoa que fez este comentário (nem referir o tom que foi usado) para ninguém ficar escandalizado, mas volto a pedir... expliquem-me...
expliquem-me qual é a necessidade...

(e eu ainda me escandalizo com isto...)
aproveito para referir a frase dirigida a mim hoje:
"até parece que caíste aqui de paráquedas ontem, oh rita!"
trully.

28 de julho de 2008

VOLTEI MIRACULOSAMENTE!

Não sei como nem porquê, consegui "achar" o meu template antigo e voltar a colocar o trully minimamente apresentável.
Pensei mil vezes em acabar com isto, mas depois lembro-me... "já são 4 anos de trully... não faças isso chouriça...".

(ok. os meus posts têm servido só para referência à minha crise existencial em relação aos templates, mas isso não quer dizer nada... nada mesmo.)

25 de julho de 2008

ESTÁ CONSUMADO

Sim. Está consumado o assassínio do meu blog.
Mas mesmo morto, ainda irá funcionar... É que esta minha mania de pensar que ao mudar os templates, a vontade de postar retorna, é mirabulante.

Não. Não consigo colocar a data e os títulos dos posts maiores porque segundo o html, funciona tudo como um todo. Ou seja, se colocar letras de gigante no título ou na data, a font do post irá aumentar também.

Este tempo assim nublado é lixado.

24 de julho de 2008

Assassinei o meu blog... Isto está um caos e não sei como resolvê-lo...

2 de julho de 2008

AHH! UM BLOG!

Hoje acordei virada para escrever.

Ou não.

29 de maio de 2008

alguém me esclareça...

Câmeras de vigilância dentro dos gabinetes... Isso não é ilegal?!

16 de maio de 2008

what's wrong with me?...

Hoje no comboio duas finalistas labregas sentaram-se ao meu lado.
Começaram a falar de fitas.
"A tua latinha é assim? A minha é das vaquinhas."
"O que é que compraste para colar as fitas?"
"Pois, aquele velcro... comprei 5 metros! É que eu tenho 80 fitas e fiz as contas e dá 20 pedaços por cada linha."
"Ah pois, eu tenho 50..."
"Tens uma fita preta?!"
"Já agora, se quiseres assinar a minha, assina nesta que tem de muita gente. Toma a caneta. É prateada."
"Não quero! Eu tenho q ser diferente. Tenho aqui outra caneta. O que é escrevo?"
"Não sei, escreve Beijinhos."

... Não ouvi mais porque este foi o tempo de procurar e desembaraçar desesperadamente os meus phones para não ter que as ouvir mais.

Há 3 anos andava eu a distribuir fitas (das quais recebi metade e das quais ainda estou com esperança que me escrevam), a cortar o velcro e a colar as fitas todas tortas no carro em andamento a caminho de Setúbal.
Em época de semanas académicas e de queimas, é impossível não recordar os meus momentos.
De repente 3 anos entram no vácuo do tempo e regresso a uma rititas mais ingénua, menos responsável, menos decidida e mais tolerante.
De repente volto às festas, ao pátio das amendoeiras, às janelas-portas, às viagens até setúbal, à apatia nas aulas, a porto seguro, à ilha em tavira, à música, às lágrimas, às indecisões, aos risos,...

Hoje só me apetece colocar os phones e fixar os olhos no Rio Tejo. É que os 3 anos passados até ao dia de hoje saem rapidamente do vácuo e abafam a rititas.